timeless
him her find feel
não se passa nada
quinta-feira, 3 de junho de 2010 @ 19:49

comigo, e esse deve ser o problema. o 'não se passar nada'. o não saber para o que olhar, o que dizer, o que falar. esta preocupação nunca me tinha passado, ou melhor, tinha, mas eu sabia que existia um grupo restrito de pessoas que estavam sempre lá, independentemente. mas as promessas quebraram-se e os à vontades não existem naquela força, as pessoas crescem, seguem caminhos diferentes, querem trilhos mais largos, querem dar passadas maiores, maiores do que aquelas que conseguem e maiores do que os que os rodeiam, par se sentirem melhores, para os rebaixar, sei lá. e eu então procuro, procuro outros. não nos sítios aconselhados, mas sim nos mais errados que se pode saber. nunca soube onde procurar ou como procurar e como reagir. e depois há aquelas pessoas que saem pela porta, sorridentes, prometendo um volto já, duvidoso, e eu bem sei, porque depois o vapor da sua ida me envenena drásticamente, me magoa inutilmente, me arrasa e atira-me ao chão.
mas eu não aguento mais, e então deixo me estar deitado, à espera que alguém me levante. alguém que me queira levantar, alguém que me conheça melhor do que eu próprio. nunca fui muito de ir atrás das coisas. fui mais do tipo de esperar que elas cheguem. talvez porque quando experimentei apanhar alguma coisa, e mantê-la perto de mim, ela fugiu, e agora finge que não me vê.
mas é isso, continuo deitado, de olhos fechados, sem querer ouvir as bocas que me ecoam na cabeça, os olhares intimidantes, a desgraça e a vergonha.


espero não me arrepender.


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